O que está acontecendo com o ser humano?

PC@maral


A cada dia que passa constatamos que o ser humano perdeu completamente o sentido do valor de uma vida.

Mais um caso de criança que vem a falecer, por ser esquecida pela mãe, dentro do carro, e mais uma criança atirada do alto de um prédio, estampam as manchetes dos principais jornais nestes últimos dias.

Em São Paulo, o esquecimento de uma mãe provocou a morte da própria filha. O carro, onde estava o bebê de seis meses, ficou estacionado na frente da empresa onde a mãe trabalha como gerente financeira. A menina passou quase cinco horas trancada no veículo, sob o forte calor do dia.



Em outro caso, pai e filho morreram, na manhã desta quarta-feira, após caírem de um prédio de classe média, no bairro da Saúde, na Zona Sul de São Paulo.


De acordo com as informações iniciais da Polícia Militar, o pai, identificado como Cássio Rodrigues, de 30 anos, jogou a criança, Pedro Rodrigues, de 2 anos, do terraço de um prédio, que fica no 18º andar, e em seguida pulou.

Não quero aqui julgar o fato, cabe as autoridades investigar e descobrir as causas que contribuiram para que essas mortes tenham acontecido, a questão que coloco é: O que está acontecendo com o ser humano?

As pessoas estão virando robôs? Basta uma pequena “mudança de rotina” para se esquecerem de um filho, o bem mais precioso dado por Deus, e basta uma decepção amorosa, por “ene motivos”, que não cabem aqui discutirmos, para condenar uma criança inocente a morte? Quer se matar, se joga, mas não condene seu próprio filho ao mesmo destino.

As coisas deste mundo tem tomado muito do tempo do ser humano. A correria diária tiram momentos de lazer com a família, com os amigos, as amizades esfriam, viram virtuais, a convivência familiar torna-se pesada e a busca desenfreada por sucesso não permite espaço para que se pense em mais nada a não ser no dinheiro e em como obtê-lo e em como pagar, e pagar, as contas. Os níveis de estresse produzem desvios de caráter e levam um homem a crer que é dono de outro ser humano e não aceitar ser decepcionado. A negativa produz o trauma e uma obsessão por vingança, “vou te atingir tirando o que você mais ama nesta vida”.

Será que o papel dos pais mudou? Não são eles que devem proteger, até mesmo, dar a própria vida por seus filhos?

A retórica se aplica, até quando veremos estampados nos jornais e nas TVs estes absurdos?

A nossa oração é que Deus console o coração daquela mãe que esqueceu seu filho no carro e o daquela mãe que perdeu seu filho por causa da loucura de um pai.

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Fonte: www.globo.com

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