O Investimento no Reino de Deus


Por PCamaral

E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos pelo reino de Deus e não haja de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna. (Lc 18:28-30)

O coração do homem tem a tendência de seguir os seus tesouros, suas riquezas. Cabe a cada um de nós esta análise: “Onde está minha riqueza?” A motivação interna move o comportamento do ser humano. Diante disto, é necessário evitar que as possessões pessoais sejam colocadas em lugar errado.

A generosidade focada em Deus é a melhor maneira de direcionar o comportamento do cristão, formando uma reserva de caráter e também de riqueza material, sendo que esta deve ser entregue para o reino de Deus. O cristão não pode acreditar, como se veicula no mundo, que o sentido da vida seja armazenar tesouros na terra, onde tudo perece, assim afirmou Jesus.

O cristão precisa entender que os recursos colocados em suas mãos são bênçãos de Deus, e devem ser utilizados em seu reino. Muitas vezes, somos tentados a fazer a mesma afirmação de Pedro a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo”. Se formos analisar a vida dos discípulos de Jesus, certamente questionaremos: o que eles deixaram?

Dizer: “Eis que deixamos tudo”, quando isto não aconteceu é uma afronta para com o Mestre dos mestres, que entregou sua própria vida e derramou seu sangue para salvar a humanidade.

Todos os tesouros que o homem possa acumular na face da terra não serão coisa alguma, comparados ao valor de uma vida resgatada para o reino de Deus, pois o custo é o sangue de Jesus Cristo.

Jesus em sua infinita misericórdia, afirma a seus discípulos que todos os que abrirem mão das coisas deste mundo pelo reino de Deus, hão de receber muito mais neste mundo, e, por fim, a vida eterna: (...) Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna. (Mc 10:30).

Qual tem sido nossa oferta ao Senhor? O que nós já entregamos a Ele? É importante analisar qual o reconhecimento que temos demonstrado para com a obra de Deus, diante das bênçãos que nos tem proporcionado. Jesus entregou o que de mais precioso Ele tinha: a própria vida!

Nossa oferta, caro irmão, cara irmã, deve refletir as bênçãos recebidas. É verdade que Deus nos abençoa porque nos ama e tem misericórdia de nós, mas é verdade também, que há chuvas de bênçãos, enviadas por Deus, para quem, com fé, alegria e adoração, é fiel na entrega do dízimo, das ofertas e das contribuições que mantém a casa de Deus em pleno desenvolvimento.

Além da resposta financeira, com reconhecimento de que, tudo pertence ao Senhor e nós administramos e, sendo abençoados, abençoamos outros também; caminha junto a disponibilidade em fazer funcionar a obra do Senhor, quando doamos nosso tempo, nossa inteligência, nossa capacidade de trabalho, para o crescimento do reino de Deus.

Invista no reino de Deus! Com toda certeza o Senhor continuará nos ajudando e nos abençoando!

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